domingo, 30 de março de 2014

Não contes a ninguém

Fecho o livro que tentei ler. Não são estas as páginas que me prendem neste momento. Não é neste livro que me quero perder hoje. É no teu. São as tuas páginas que me prendem, é em ti que me perco.(não contes a ninguém). Mas nós somos um livro censurado. Mesmo antes de escrevermos nele seja o que for. Mesmo antes de ser(mos) livro. Censurados. Do inicio ao fim. Tudo o que tanto queremos escrever (não contes a ninguém) é censurado mesmo antes de passar para o papel.
Ainda bem que o pensamento é livre (não contes a ninguém), é o nosso segredo.














Tânia Albuquerque.

1 comentário:

  1. pois é.. certos desejos que temos nunca passarão do pensamento que, felizmente, é livre :D

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