Virei-te as costas. Podes dizê-lo, é verdade. É a maior verdade que um dia poderás dizer. Mas se não te importares, se não for grande incomodo para ti, diz também que quando te virei as costas já lá não estavas... á muito tempo. Desataste os nós que nos uniram e que eu pensava que seriam para sempre. Ás vezes também me engano. Mas quando te virei as costas, acertei. Acertei em cheio. Pensava que não saberia viver sem ti, enganei-me mais uma vez. Já não fazias parte da minha vida á tanto tempo e eu nem percebi. E os laços que nos uniam, oh, não eram assim tão fortes como dizias e como eu acreditava. O meu mal foi acreditar nas tuas palavras. Acreditei nas tuas palavras vezes demais. Por vezes demais as tuas palavras foram o suficiente para alimentar este amor. Passou tempo demais e as tuas palavras nunca passaram da tua boca. E um dia eu cansei-me. E um dia eu passei-me. Virei as costas. A ti e a todas as tuas palavras e fui em busca do que era realmente importante.
Não, o amor não estava nas (tuas) palavras, e eu virei(-te) as costas.
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